MANUAL DO PRODUTO
        O gerado de marcapasso externo - modelo 3077 é um produto médico da classe IIb de acordo com a Diretriz do Conselho 93/42/EEC de 14 de Junho de 1993 ("Diretriz de Dispositivos Médicos"), anexo IX.
      
      O modelo 3077 é um tipo de dispositivo CF com bateria interna fornecida de acordo com o IEC 601-1. 
  
MANUAL DO PRODUTO
Leia estas instruções cuidadosamente, antes de utilizar o produto descrito. Este produto só pode ser utilizado, quando se puder assegurar o seu uso apropriado.
 DESCRIÇÕES GERAIS
      
      1.1 - Checando a entrega
      1.2 - Acessórios opcionais
      1.3 - Descrição do produto
      
      INDICAÇÕES
      
      2.1 - Indicações
      2.2 - Contra-indicações
      
      COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
      
      3.1 - Possíveis problemas
      
      MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E PREVENÇÃO
      
      4.1 - Lista de medidas
      
      USO E APLICAÇÃO DO MODELO 3077
      
      5.1 - Construção do modelo 3077
      5.2 - Cabos-eletrodos de estimulação
      5.3 - Conectando os cabos-eletrodos
      5.4 - Descrição funcional
      5.5 - Determinando o limiar de sensibilidade
      5.6 - Determinando o limiar de captura cardíaco
      
      SUPERVISÃO INTERNA
      
      6.1 - Supervisão da bateria
      6.2 - Supervisão operacional
      
      ARMAZENAMENTO
      
      7.1 - Local e temperatura
      
      CUIDADOS E MANUTENÇÃO
      
      8.1 - Cuidados e limpeza
      8.2 - Troca da bateria
      8.3 - Inspeção de segurança 
      dos marcapassos
      
      DADOS TÉCNICOS 
      
      9.1 - Relação dos dados
      
    
DESCRIÇÕES GERAIS
 1.1 - Checando a entrega
      
      Desembale o produto e cheque, cuidadosamente, 
      para ver se algum dano ocorreu. Cheque para 
      ver se tudo foi entregue. Por favor, contate-nos, 
      imediatamente, se algo estiver faltando 
      ou danificado. Não serão aceitas 
      reclamações após um 
      tempo longo. (Reclamações 
      que são emitidas em uma data tempos 
      após não poderão ser 
      consideradas).
      
      1.2 - Acessórios opcionais
      
      Uma caixa conversora, assim como cabos de 
      extensão, estão disponíveis 
      pela Pacesetter como acessórios opcionais. 
      Através da utilização 
      da caixa conversora é possível 
      gravar sinais de ECGs internos.
      
      1.3 - Descrição do produto
      
      O gerador de marcapasso externo modelo 3077 é 
      utilizado para cuidados intensivos temporários 
      na estimulação do coração 
      sem atividade espontânea e com problemas 
      no sistema de condução. O 
      modelo 3077 pode ser utilizado para a terapia 
      de problemas no ritmo cardíaco, como 
      bradicardia aguda e para estimulação 
      pré, intra e pós-operatória 
      do coração, tanto como em 
      demanda (ondas P/R inibidas), ou como um 
      marcapasso assíncrono. A freqüência 
      de estimulação e a amplitude 
      podem sempre ser programadas em uma escala 
      variável para se adaptar às 
      necessidades terapêuticas atuais.
      
      A sensibilidade da atividade cardíaca, 
      bem como a emissão de pulsos de estimulação 
      é indicada visualmente pelo LED. 
      Adicionalmente, sinais acústicos 
      para sensibilidade e estimulação 
      podem ser colocados na posição 
      "ligado" ou "desligado".
      
      O modelo 3077 tem dois modos de estimulação 
      de alta freqüência para o tratamento 
      de taquicardia. Através do toque 
      em apenas um botão, a freqüência 
      de pulsos pode ser duplicada ou quadruplicada. 
      O marcapasso, então, estimula em 
      um modo assíncrono. Um sinal acústico 
      é emitido automaticamente durante 
      a estimulação em freqüência 
      elevada. Os erros que ocorrem durante a 
      operação são indicados 
      visualmente e acusticamente.
      Um circuito especial permite uma inspeção 
      automática da voltagem da bateria. 
      Com a ajuda de um LED e também de 
      um sinal acústico, a drenagem completa 
      da bateria pode ser prevenida.
      
      O modelo 3077 tem um parâmetro adicional 
      de segurança (Proteção 
      aceleração de freqüência) 
      no caso de uma freqüência de 
      estimulação muito elevada 
      ser liberada, devido a um defeito na freqüência 
      do gerador. Isto limita a emissão 
      de pulsos para um máximo de 200min-1.
      
      O uso e a aplicação do dispositivo 
      serão descritos nos capítulos 
      seguintes. 
INDICAÇÕES
 2.1 - Indicações
      
      O marcapasso cardíaco externo modelo 
      3077, combinado a um sistema de cabos-eletrodos 
      de estimulação podem ser utilizados 
      sempre que a estimulação atrial 
      ou ventricular for indicada.
      
      O dispositivo pode ser empregado para propósitos 
      terapêuticos, bem como para diagnósticos, 
      ou ser utilizado como profilaxia.
      
      Algumas indicações específicas 
      para a estimulação temporária 
      são: 
- Bloqueio cardíaco completo ou intermitente (de terceiro grau);
 - Bradicardia sinusal sintomática;
 - Arritmia ectópica atrial ou ventricular;
 - Doença do nó sinusal;
 - Taquiarritmia;
 - Bloqueio cardíaco induzido por infarto agudo do miocárdio;
 - Estimulação durante uma assistolia (ventricular);
 - Uso durante a troca de um marcapasso permanente;
 - Estimulação e monitoramento antes do implante de um marcapasso cardíaco;
 - Estimulação e monitoramento seguinte a uma cirurgia cardíaca.
 
 2.2 - Contra-indicações
      
      Não há contra-indicações 
      existentes para o uso do modelo 3077 em 
      procedimentos terapêuticos, diagnósticos 
      ou profiláticos. Entretanto, a situação 
      fisiológica, assim como a condição 
      geral do paciente, podem limitar a seleção 
      do modo e dos parâmetros de estimulação. 
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
 3.1 - Possíveis problemas
      
      Durante o uso temporário de marcapassos 
      externos como o modelo 3077, os seguintes 
      problemas podem ocorrer: 
- Infecção;
 - Embolismo;
 - Trombose;
 - Estimulação muscular e nervosa;
 -  Perfuração pelo cabo-eletrodo
Deslocamento do cabo-eletrodo
Fratura no cabo-eletrodo
Problemas na conexão entre o sistema de eletrodos e o marcapasso
- Aperto insuficiente dos conectores
- Falha completa ou intermitente da sensibilidade e/ou estimulação - Aumento significante no limiar
- Perda da efetividade da estimulação (Bloqueio de saída) - Diminuição significante 
        na amplitude do sinal de ECG
- Perda na sensibilidade (Bloqueio de entrada) - Programações pouco comuns 
        do marcapasso
- Ritmos anormais - Interferência eletromagnética
- Funcionamento errático - Conexão invertida do cabo-eletrodo
- operação errática, ritmos anormais - Falha na bateria ou drenagem completa 
        da bateria
- falha na emissão de pulsos - Programação da sensibilidade 
        desnecessariamente alta
- Sensibilidade das ondas R ou T no átrio ou ondas P no ventrículo, respectivamente; sensibilidade de sinais externos - Defeito técnico no modelo 3077, 
        falha dos componentes
- Falha ou troca da emissão de pulsos; ausência ou alteração da sensibilidade
Para prevenir as complicações desnecessárias, o modelo 3077 deve ser utilizado apenas pelo pessoal médico com experiência suficiente na terapia de estimulação cardíaca. 
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E PREVENÇÃO
 4.1 - Lista de medidas
      
      A seguir estão listadas as medidas 
      de precaução e prevenção 
      mais importantes. Outras medidas de precaução 
      e prevenção importantes são 
      encontradas nos capítulos seguintes.
      
      Os cabos-eletrodos de estimulação 
      fornecem um caminho de corrente direto e 
      de baixa resistência para o coração. 
      Por isso, é absolutamente necessário 
      que os plugs conectores não sejam 
      tocados com mãos sem luvas e/ou contaminados, 
      ou entrem em contato com superfícies 
      eletricamente condutoras ou molhadas. Todas 
      as fontes possíveis de energia estática 
      devem ser mantidas longe do sistema de estimulação.
      
      Os dispositivos que recebem correntes de 
      um suprimento principal aumentam a chance 
      desta corrente ser acidentalmente desviada 
      ao coração.
      
      Durante a desfibrilação, tais 
      cargas podem causar vazão da corrente, 
      através do circuito cabo-eletrodo-marcapasso. 
      Para proteger o paciente, o circuito de 
      estimulação deve ser,então, 
      interrompido, se possível, durante 
      a desfibrilação.
      Se o modelo 3077 costuma ser utilizado tanto 
      com um desfibrilador quanto com um bisturi 
      elétrico ao mesmo tempo, é 
      absolutamente necessário que o paciente 
      seja constantemente monitorado e preparado 
      para uma possível falha do marcapasso.
      
      No caso de um cabo do paciente ser utilizado, 
      este deve ser primeiramente conectado ao 
      marcapasso, antes que o cabo-eletrodo de 
      estimulação seja conectado 
      ao cabo do paciente.
      
      Enquanto o cabo-eletrodo estiver sendo introduzido 
      e o marcapasso estiver sendo conectado, 
      o monitoramento constante pelo ECG é 
      necessário. Para situações 
      de emergência, um desfibrilador deve 
      estar sempre por perto e em estado de pronto-uso.
      
      Após programar os parâmetros 
      de estimulação, a capa de 
      Poliuretano na frente do modelo 3077 deve 
      ser completamente fechada, a fim de prevenir 
      mudanças acidentais dos parâmetros.
      
      As medidas intracardíacas podem ser 
      gravadas apenas por gravadores de ECG do 
      tipo CF, que são equipados com um 
      receptor revestido (receptor flutuante) 
      para a medida de sinais intracardíacos.
      
      Se o modelo 3077 for utilizado por um período 
      de tempo mais longo, o limiar pode aumentar. 
      Então, o limiar deve ser periodicamente 
      checado (a primeira vez após poucas 
      horas, e depois diariamente).
      
      Tenha certeza de que todos os dispositivos 
      que se encontram próximos ao paciente 
      estejam apropriadamente aterrados.
      Uma sensibilidade inapropriadamente elevada 
      (valor baixo da sensibilidade) aumenta a 
      probabilidade da função de 
      estimulação apropriada ser 
      afetada por interferências externas, 
      e o marcapasso mudará para estimulação 
      assíncrona. O dispositivo não 
      pode ser esterilizado com vapor ou óxido 
      de etileno. A esterilização 
      com ultra-som ou raios gama é igualmente 
      proibida. O marcapasso modelo 3077 pode 
      ser danificado sob estes procedimentos.
      Os cabos destinados a uso único não 
      podem ser reesterilizados ou reutilizados.
      
      No caso do modelo 3077 não ser utilizado 
      por um período de tempo mais longo, 
      a bateria deve ser removida para prevenir 
      danos por um possível vazamento de 
      fluido da mesma. (Tal dano não é 
      compensado dentro da garantia.)
      O modelo 3077 não contém peças 
      para serem utilizadas fora de seu uso apropriado 
      ou indicado.
      
      O modelo 3077 não contém peças 
      para reparo ou calibração 
      por qualquer um que não esteja autorizado 
      pelo fabricante.
USO E APLICAÇÃO DO MODELO 3077
 5.1 - Construção do modelo 3077
      
      A frente e o topo do modelo 3077 são 
      exibidas nas figuras 1 e 2.
      
      1) Soquetes de conexão do cabo-eletrodo: 
      Protegidos por conectores de segurança 
      para os plugs com diâmetro de 0,9 
      mm a 2,0 mm.
      Pólo ativo (-): preto
      Pólo indiferente (+): vermelho
      2) O LED pisca sincronizadamente para a 
      onda P/R detectada.
      3) O LED pisca sincronizadamente para a 
      emissão de pulsos de estimulação.
      4) Botão para a programação 
      da amplitude de estimulação.
      5) Troca de modo:
      Off - Dispositivo desligado
      VVI - Operação do marcapasso 
      inibida
      VVI Beep - Operação do marcapasso 
      inibida com sinal acústico durante 
      a sensibilidade e estimulação 
      (dois tons diferentes)
      x2 - Dobro da freqüência de estimulação 
      permitida (estimulação de 
      Freqüência Elevada)
      x4 - Quádruplo da freqüência 
      de estimulação permitida (estimulação 
      de Freqüência Elevada)
      Durante a estimulação em Freqüência 
      Elevada um sinal acústico é 
      liberado automaticamente.
      6) Botão para estimulação 
      em Freqüência Elevada com modo 
      de Bip VOO.
      7) Botão para programação 
      do limiar de sensibilidade para ondas P/R. 
      No botão "f" o marcapasso 
      estimula no modo assíncrono (freqüência 
      fixa).
      8) Botão para programação 
      da freqüência de estimulação.
      9) LED para indicação de erros 
      e voltagem baixa de bateria.
      10) Capa de Poliuretano: proteção 
      contra a mudança acidental dos parâmetros 
      escolhidos.
      11) Sulco para prender a uma braçadeira
      12) Compartimento da bateria (ver fig. 3)
    

Fig. 1 - Frente do modelo 3077

Fig. 2 - Topo do modelo 3077
 5.2 - Cabos-eletrodos de estimulação
      
      Para a estimulação temporária 
      cardíaca com o modelo 3077 podem 
      se utilizar cabos-eletrodos epicárdicos, 
      transvenosos temporários ou permanentes. 
      Os cabos-eletrodos são conectados 
      ao modelo 3077, ou diretamente, ou a um 
      cabo do paciente, com o adaptador correspondente
      
      Cabos-eletrodos transvenosos temporários
      Estes cabos-eletrodos são introduzidos 
      transvenosamente no coração 
      e conectados ao marcapasso externo, diretamente, 
      ou com a ajuda de um cabo do paciente. Se 
      a estimulação temporária 
      é completada, os cabos-eletrodos 
      são, então, removidos novamente.
      
      Cabos-eletrodos epicárdicos
      Os cabos-eletrodos epicárdicos (fios 
      cardíacos) são utilizados 
      em toracotomias, caso se espera que o paciente 
      necessitará de estimulação 
      por um tempo limitado após a operação 
      
      Os fios cardíacos são conectados 
      ao marcapasso externo, diretamente, ou com 
      a ajuda de um cabo do paciente. Após 
      a estimulação cardíaca 
      ser completada, os fios cardíacos 
      são, então, removidos.
      
      Cabos-eletrodos permanentes
      Antes do implante ou da troca de um marcapasso, 
      a estimulação pode ser mantida 
      com a ajuda de um marcapasso externo. O 
      cabo-eletrodo permanente é conectado 
      ao marcapasso externo com a ajuda de um 
      cabo extensor.
      
      Atenção
      Todos os sistemas de cabos-eletrodos somente 
      são conectados aos dispositivos do 
      tipo CF, devido ao perigo da corrente ser 
      mal direcionada para o coração. 
      Este perigo aumenta com dispositivos de 
      suprimento por fiação elétrica.
      
      5.3 - Conectando os cabos-eletrodos 
      
      No topo do marcapasso externo estão 
      os conectores de segurança protegidos, 
      com um diâmetro de 0,9 mm a 2,0 mm. 
      O pólo indiferente (pólo +) 
      é vermelho e o pólo ativo 
      (pólo -) é preto.
      
      Para conectar os cabos-eletrodos de estimulação 
      ao modelo 3077 proceda da seguinte forma: 
- Quando estiver conectando o cabo-eletrodo de estimulação, o marcapasso deve estar desligado. Gire o botão (5) para a posição "OFF".
 - Abra os conectores de segurança (1).
 - Quando estiver utilizando os cabos do 
        paciente, conectar estes ao marcapasso, 
        antes de conectar os cabos-eletrodos de 
        estimulação ao cabo do paciente.Conectar 
        o cabo do paciente ou a Caixa Conversora 
        opcionalmente disponível aos conectores 
        do marcapasso.
Assegure que a polaridade esteja correta. - Conecte o cabo-eletrodo de estimulação ao conector de segurança ou ao cabo do paciente.
 - Firme as conexões girando os conectores de segurança firmemente, com as mãos.
 - Ligue o marcapasso e selecione o modo de operação desejado.
 - Determine a sensibilidade e os limiares de captura cardíacos.
 -  Monitore o funcionamento apropriado 
        do marcapasso com a ajuda de um monitor 
        ou gravador de ECG.
 
Quando estiver utilizando um eletrodo de 
      estimulação transvenoso bipolar, 
      conectar o pólo distal à saída 
      ativa (pólo -, preto) e o pólo 
      proximal à saída indiferente 
      (pólo +, vermelho) do modelo 3077. 
      Isto irá produzir uma estimulação 
      catódica. Se os cabos-eletrodos epicárdicos 
      (fios cardíacos) são utilizados, 
      a polaridade da conexão ao marcapasso 
      não é importante.
      
      Quando se utilizar um cabo-eletrodo de estimulação 
      unipolar, conectar com o pólo ativo 
      (preto). Para fechar o circuito e permitir 
      a estimulação, um cabo-eletrodo 
      indiferente deve ser conectado ao pólo 
      positivo (vermelho) do modelo 3077. Este 
      cabo-eletrodo deve ter uma superfície 
      de área grande.
      
      Atenção
      
      Ao se conectar o cabo-eletrodo e ligar o 
      marcapasso é necessário um 
      ECG para supervisão do paciente. 
      Para emergências, um desfibrilador 
      deve sempre estar pronto para o uso. Todos 
      os dispositivos que se encontram nas adjacências 
      do paciente devem estar apropriadamente 
      aterrados.
      
      Os cabos-eletrodos de estimulação 
      fornecem um caminho de corrente direto e 
      de baixa resistência para o coração. 
      Então, é absolutamente necessário 
      que os plugs conectores não sejam 
      tocados com mãos sem luvas e/ou contaminadas, 
      ou entrem em contato com superfícies 
      eletricamente condutoras ou molhadas. Todas 
      as fontes possíveis de energia estática 
      devem ser mantidas longe do sistema de estimulação.
      
      5.4 - Descrição funcional
      
      O modelo 3077 pode ser utilizado como um 
      marcapasso de demanda (ondas P e R inibidas) 
      ou como um marcapasso assíncrono. 
      No modo de demanda a inibição 
      da estimulação é causada 
      pela atividade cardíaca própria. 
      Nenhum impulso é liberado se o intervalo 
      PP ou RR for mais curto que o intervalo 
      batimento-a-batimento liberado pela freqüência 
      programada do marcapasso.
      
      O marcapasso estimula somente se o intervalo 
      batimento-a-batimento for ultrapassado. 
      A estimulação procede neste 
      casos com freqüência constante, 
      até o marcapasso ser inibido por 
      uma ação espontânea 
      ou um ritmo mais rápido do próprio 
      coração. Para prevenir controles 
      errados, o marcapasso modelo 3077 tem um 
      tempo refratário de 250 ms.
      
      O modo de operação é 
      selecionado com o botão de modo (5). 
      Normalmente a programação 
      "VVI" ou "VVI Beep" 
      devem ser selecionadas. O marcapasso, então, 
      estimula inibido ou com uma freqüência 
      fixa de acordo com o valor da sensibilidade 
      programado.
      
      É possível também, 
      estimular em Freqüência Elevada 
      na programação do botão 
      seletor de modo (5) para "X2" 
      ou "X4", a freqüência 
      de pulso irá dobrar ou quadruplicar, 
      respectivamente, quando o botão "High 
      Rate" é pressionado. O modelo 
      3077 estimula com uma freqüência 
      fixa durante a emissão de pulsos 
      de estimulação em Alta Freqüência, 
      independente do valor de sensibilidade programado. 
      Após liberar a chave de Alta Freqüência 
      o marcapasso volta para o modo de operação 
      anterior.
      
      O modelo 3077 é programado para o 
      modo de operação VOO, girando-se 
      o Botão (7) (fig. 1) até o 
      fim para a esquerda (para "f"). 
      O valor do limiar de sensibilidade, então, 
      aproxima-se do infinito e o modelo 3077 
      estimula em uma freqüência fixa.
      
      Se o modelo 3077 estiver sendo utilizado 
      como um marcapasso de demanda, pode-se girar 
      o botão (7) para um valor de sensibilidade 
      mais baixo, por exemplo, o valor padrão 
      de 2 mV.
      A freqüência de estimulação 
      pode ser programada com o botão (8). 
      No modo assíncrono, ela deve estar 
      acima da freqüência cardíaca 
      natural do paciente.
      
      O modelo 3077 mostra a sensibilidade das 
      ondas P e R com o LED verde (2). Se o dispositivo 
      não detecta nenhuma onda P ou R no 
      modo de demanda, as amplitudes se encostam 
      abaixo do limiar de sensibilidade programado, 
      ou a freqüência própria 
      do paciente ficar abaixo da freqüência 
      de estimulação selecionada. 
      O dispositivo, então, estimula em 
      uma freqüência fixa.
      
      A amplitude de estimulação 
      pode ser programada com o botão (4). 
      A programação deve ocorrer 
      após a determinação 
      do limiar de captura cardíaco.
      
      Após a programação 
      dos parâmetros de estimulação 
      a capa de Poliuretano da frente do modelo 
      3077 deve ser completamente fechada, para 
      prevenir uma mudança acidental nos 
      parâmetros.
      
      5.5 - Determinando o limiar de sensibilidade
      
      A determinação do limiar de 
      sensibilidade ocorre somente se o paciente 
      tem sua freqüência própria, 
      que é hemodinâmicamente tolerada 
      por de um período de vários 
      minutos. Neste caso o limiar de sensibilidade 
      é determinado da seguinte maneira:
1. Programe a amplitude de estimulação (botão (7)) para o valor mais baixo; desta forma ocorrerá estimulação assíncrona, enquanto o processo permanecer ineficaz.
2. Selecione uma freqüência básica (botão (8)), que deve estar 10 min-1 abaixo da freqüência própria do paciente.
Se o marcapasso deve sentir os sinais cardíacos próprios, continue reduzindo a sensibilidade (eleve o valor da sensibilidade) até que a sensibilidade não mais ocorra e o marcapasso estimule assíncrono no canal correspondente.
3. Eleve a sensibilidade (novamente) (reduzir o valor da sensibilidade) até que a emissão de estimulação seja inibida. Este é o limiar de sensibilidade.
Com 
      a finalidade de criar uma zona de buffer, 
      a sensibilidade deve ser elevada novamente. 
      A programação deve ser em 
      torno da metade do valor do limiar medido.
      
      Nota
      Com uma posição ótima 
      do cabo-eletrodo no ventrículo, o 
      valor da sensibilidade no modo de demanda 
      deve estar em, pelo menos, 2 mV. Se nenhuma 
      inibição ocorrer com atividade 
      cardíaca contínua, em uma 
      programação de 2 mV, o cabo-eletrodo 
      tem que ser reposicionado. Se, além 
      disso, nenhuma amplitude de onda R mais 
      elevada puder ser medida, o limiar de sensibilidade 
      pode ser reduzido abaixo do valor padrão 
      para 1 mV.
      
      Atenção
      Uma sensibilidade elevada desnecessariamente 
      (valor de sensibilidade mais baixo) aumenta 
      a probabilidade da função 
      de estimulação apropriada 
      ser afetada por interferência externa 
      e o marcapasso mudará para o modo 
      de estimulação assíncrono.
      
      5.6 - Determinando o limiar de captura 
      cardíaco
      
      Se o paciente tem uma freqüência 
      cardíaca sinusal suficiente, o limiar 
      de sensibilidade deve ser determinado, antes 
      do limiar de captura ser determinado. Isto 
      assegura que não ocorrerá 
      nenhuma sobreposição de estimulação 
      assíncrona e ritmo cardíaco 
      próprio.
      
      Para determinar o limiar de captura cardíaca, 
      proceda da seguinte forma:
1. Selecione uma freqüência básica (botão (8)), que esteja 10 min-1 acima da freqüência sinusal do paciente. Se o marcapasso já estiver estimulando efetivamente, dininua devagar a amplitude de estimulação (botão (4)) até que o estímulo não seja mais efetivo.
2. Eleve devagar a amplitude de estimulação até que o estímulo seja (novamente) efetivo. Este é o limiar de captura cardíaco. Com a finalidade de criar uma zona de buffer a amplitude de estimulação deve ser elevada para um valor um pouco acima do limiar. Selecionar uma amplitude de estimulação que estiver o dobro ou o triplo do valor da captura.
Atenção
      Se o modelo 3077 for utilizado por um longo 
      período de tempo, o limiar de captura 
      pode elevar-se. Por essa razão, este 
      deve ser checado periodicamente (a primeira 
      vez após algumas horas, e então 
      diariamente). 
SUPERVISÃO INTERNA
 6.1. Supervisão da bateria 
      
      O marcapasso externo modelo 3077 é 
      carregado eletricamente por uma bateria 
      de 9V que é monitorada internamente 
      pelo modelo 3077. Se a voltagem da bateria 
      cai abaixo de um certo valor, isto será 
      indicado por um brilho intermitente e curto 
      do LED vermelho (9). Com o aumento da descarga 
      da bateria o intervalo do brilho intermitente 
      cai dos 5s iniciais para 1s. Ao mesmo tempo, 
      um tom acústico de alerta será 
      liberado. O intervalo entre os tons diminui 
      dos 5 min iniciais para 1 min.
      
      Atenção
      Quando o intervalo do brilho intermitente 
      pula para 0,2 s e o intervalo do tom de 
      alerta para 0,6 s, a bateria deve ser trocada 
      imediatamente.
      O tempo de vida da bateria depende dos parâmetros 
      de estimulação programados. 
      Em estimulação de 100% com 
      parâmetros padrão (freqüência 
      72 min-1, amplitude de estimulação 
      8 V) o tempo de vida médio de uma 
      bateria alcalina recomendada é de 
      aproximadamente 38 dias mais 2 dias de reserva 
      após a primeira indicação 
      de troca da bateria. Com a utilização 
      da bateria de lítio recomendada, 
      o tempo de vida médio aumenta para 
      53 dias mais 2 dias de reserva sob as mesmas 
      condições operacionais.
      
      6.2 - Supervisão operacional
      
      O modelo 3077 tem um controlador de supervisão 
      que monitora a toda a temporização 
      dos processos do marcapasso. A seqüência 
      e a temporização dos sinais 
      de saída do modelo 3077 são 
      monitorados.
      Quando ocorre um mau funcionamento, uma 
      mensagem de erro é liberada por meio 
      de um brilho constante do LED vermelho (9). 
      Ao mesmo tempo, um repetitivo sinal acústico 
      de alerta é liberado. O erro é 
      confirmado desligando e ligando o dispositivo. 
      Se o erro não foi eliminado, o LED 
      acenderá novamente e os tons de alerta 
      adicionais serão liberados.
      
      Em adição às mensagens 
      de erros, o modelo 3077 reage diferentemente 
      de acordo com o tipo de erro ou a função 
      afetada: 
- Erros que necessitam de checagem pelo fabricante são indicados, como descrito acima. Entretanto, o marcapasso permanece funcionante.
 - Erros que podem efetuar uma estimulação em Freqüência Elevada indesejada conduzem a uma interrupção temporária de estimulação na sensibilidade da Proteção contra Fuga de Corrente. As funções do marcapasso são mantidas através da freqüência definida pela Proteção contra Fuga de Corrente.
 -  Uma falha nos processos do marcapasso 
        conduz a um reinício do dispositivo.
 
ARMAZENAMENTO
 7.1 - Local e temperatura
      
      Armazene o produto em local fresco e seco.
      A temperatura de armazenamento para o modelo 
      3077 é -20 oC à +60 oC. Tenha 
      certeza, entretanto, de que o dispositivo 
      esteja entre +10 e +45 oC antes de ser utilizado.
      Evite luz solar direta
      
      Nota
      No caso do modelo 3077 não estiver 
      sendo utilizado por um longo período 
      de tempo, a bateria deve ser removida para 
      prevenir danos por um possível vazamento 
      do ácido da bateria. (Tal dano não 
      pode ser compensado pela garantia).
CUIDADOS E MANUTENÇÃO
 8.1 - Cuidados e limpeza
      
      Como um dispositivo eletrônico de 
      precisão, o marcapasso externo modelo 
      3077 deve ser manuseado com o correspondente 
      cuidado. Embora o dispositivo seja construído 
      robustamente, este pode ser danificado por 
      um intenso estresse mecânico, por 
      exemplo, caindo no chão.
      Devido à construção 
      do dispositivo, poeira e pó podem 
      ser facilmente removidos com uma esponja 
      ou toalha umedecida em água ou álcool.
      Para desinfetar o marcapasso, a caixa pode 
      ser limpa com alhydex ou cydex, ou com detergicida.
      
      Atenção
      O marcapasso não pode ser submerso 
      em água ou em qualquer outra solução 
      para limpeza. Não utilize nenhuma 
      escova rígida com líquido 
      sobre o dispositivo.
      O dispositivo não pode ser esterilizado 
      com calor ou óxido de etileno. É 
      igualmente proibida a esterilização 
      com ultra-som ou radiação-gama. 
      O marcapasso externo pode ser danificado 
      sob estes procedimentos.
    

Fig. 3 - Parte de trás do modelo 3077
 8.2 - Troca da bateria
      
      A troca da bateria durante operação 
      deve ocorrer quando a solicitação 
      para troca ocorrer pela primeira vez (o 
      LED vermelho pisca e ocorre a emissão 
      de um sinal acústico de alerta). 
      O tempo restante deste momento até 
      a drenagem completa da bateria depende do 
      tipo de bateria utilizada e, entretanto 
      não pode ser expressa definitivamente. 
      Com a bateria recomendada, uma reserva de 
      2 dias pode ser tipicamente esperada se 
      o modelo 3077 estiver programado para uma 
      freqüência de 72min-1 e amplitude 
      de estimulação de 8 V.
      A troca da bateria é adicionalmente 
      recomendada após 38 ou 53 dias da 
      operação para as baterias 
      alcalinas e de lítio, respectivamente.
      
      Para trocar a bateria deslize a tampa do 
      compartimento (12) (fig. 3) para o lado. 
      Após puxar a bateria e o clipe para 
      fora, a velha bateria pode ser removida. 
      A nova bateria (bateria de 9 V) deve ser 
      conectada com a polaridade correta ao clipe 
      de bateria. Feche a tampa do compartimento 
      para bateria, assim que terminar.
      Por favor, descarte a bateria velha apropriadamente!
      
      8.3 - Inspeção de 
      segurança dos marcapassos
      
      Para garantir a operação segura 
      do modelo 3077, as seguintes inspeções 
      devem ser executadas regularmente.
      Elas consistem de inspeções 
      que devem ser executadas por dois grupos 
      de pessoas que, devido aos seus treinamentos, 
      conhecimentos e experiências obtidos 
      através do trabalho prático, 
      podem executar tais inspeções 
      de segurança apropriadamente e não 
      necessitam de nenhuma instrução 
      especial ou ordem. O grupo um é formado 
      por pessoas que manuseiam o dispositivo 
      e o outro, pelo fabricante ou pessoas autorizadas 
      por ele.
      
      Inspeções para serem feitas 
      pelo fabricante ou pessoas autorizadas por 
      ele:
Inspeção anual:
- Medida das correntes diferencial e auxiliar
 - Medida dos parâmetros de estimulação (amplitude, largura de pulso)
 - Medida da freqüência de estimulação
 - Medida da sensibilidade de sensing
 - Medida do período refratário
 - Inspeção do comportamento em interferências
 - Inspeção da Proteção contra Fuga de Corrente
 - Inspeção da supervisão da bateria
 
 Recomendamos a execução 
      de inspeções de segurança 
      e funcionais anualmente pelo fabricante.
      
      Inspeções que devem ser realizadas 
      pelo usuário:
      
      Antes de cada utilização:
      Inspeção visual:
      - Inspeção para danos visíveis 
      no dispositivo ou em seus acessórios
      - Inspeção para danos visíveis 
      nas conexões
      Testes funcionais:
      - Inspeção de todos as conexões 
      para verificar se elas prendem firmemente 
      e funcionam perfeitamente
      - Inspeção de todos os elementos 
      operacionais e telas para as funções 
      perfeitas 
Após 
      cada utilização:
      - Cuidados e limpeza do dispositivo e de 
      seus acessórios devem ser realizados 
      de acordo com as instruções
      Alerta
      - O modelo 3077 não contém 
      partes que são sujeitas a desgastar 
      durante a utilização normal.
      - O modelo 3077 não contém 
      partes que são reparáveis 
      ou calibráveis por qualquer outro 
      que não seja aqueles autorizados 
      pelo fabricante. 
DADOS TÉCNICOS
Marcapasso de demanda externo modelo 3077 com estimulação em freqüência elevada e sinais acústicos.
| Condições para medidas: | Temperatura 
          do ambiente 20 2 oC Umidade relativa 30-75% Resistência de carga 500 1% Fonte de energia 9 V 5% Teste de impulso: triângulo 2 ms / 13 ms  | 
      
| Modos: | VVI, VOO, sinais acústicos podem ser ligados ou desligados (diferentes tons para sensibilidade e estimulação) | 
| Estimulação Freq. Elevada: | VOO fstim X2, VOO fstim X4, com sinais acústicos | 
| Sensibilidade ondas P e R: | Variável de 1 mV a 20 mV | 
| Exatidão das programações: | 1 
          a 10 mV +- 10 % 10 à 20 mV +- 20%  | 
      
| Resistência de entrada: | 24 KOhm 10 % | 
| Resistência de saída: | < 20 Ohm; para resistência de carga > 150 Ohm | 
| Proteção contra desfibrilação: | Diodo de supressão dentro do sistema | 
| Visualização de sensibilidade: | LED verde brilha sincronizadamente para ondas P e R detectadas | 
| Pulso de saída: | Polaridade: 
          catódica, binário capacitável Forma: bifásica, assimétrica Duração: 0,75 ms 0,02 ms  | 
      
| Amplitude de pulso de saída: | Variável de 0,3 V - 12 V | 
| Exatidão das programações: 5 % 0,1 V | 
Fonte
Os textos acima foram extraídos do site do fabricante Saint Jude Medical e traduzidos para língua portuguesa.